terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A DOUTRINA DO DÍZIMO É UMA MENTIRA!






A MODERNA DOUTRINA DO DÍZIMO É UMA MENTIRA!
Uma das maiores enganações ensinadas e praticadas por muitas, senão pela maioria das igrejas evangélicas, é aquela referente à doutrina do dízimo. A doutrina do dízimo como ensinada hoje em muitas igrejas evangélicas constitui um verdadeiro atentado contra a verdade.

Poucas igrejas evangélicas modernas se abstém de cobrar e ensinar o pagamento do dízimo aos seus fiéis. Entre elas estão a Congregação Cristã no Brasil e a Congregação Cristã do 7° Dia. Diríamos que no universo evangélico moderno cerca de 90% das igrejas são dizimistas. Lamentável isso. Mas o dízimo em dinheiro realmente é a "galinha dos ovos de ouro" para essas igrejas e muitas são verdadeiras máquinas de fazer dinheiro. Para elas o mandamento do Senhor Jesus "de graça recebestes, de graça dai" (Mateus 10:8) de nada vale.

Não pode haver maior equívoco do que presenciar nas igrejas evangélicas pessoas sinceras colocarem uma certa quantidade de dinheiro dentro de um envelope, valor correspondente a 10% de seus ganhos e saírem satisfeitas achando que deram dízimos ao Senhor. Elas precisam aprender o que significa dízimo. Biblicamente falando.

Dízimo na Bíblia NUNCA está relacionado a dinheiro. NUNCA! NUNCA, JAMAIS! Dízimo sempre está relacionado a comida, alimentos, produção agro-pecuária.

Não que não houvesse dinheiro nos tempos bíblicos. O dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gênesis 23:15-16). O dinheiro era usado para comprar bois para serem oferecidos em sacrifícios. (II Samuel 24:24). Era utilizado para pagar tributos vassalos. (II Reis 23:33,35). Era utilizado para comprar imóveis (Jeremias 32:9-11). Para pagar salários (II Reis 22:4-7). Para fazer câmbios (Marcos 11:15.17).

O próprio Senhor Jesus foi vendido por dinheiro, trinta moedas de pratas.
Dízimo- Décima parte. Abraão apresentou o dizimo de tudo a Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 14.20). Jacó, depois de ter a visão dos anjos, prometeu ao Senhor o dízimo do que o Senhor lhe desse, se de novo voltasse em paz à casa de seu pai (Gn 28.22). A Lei de Moisés declarava que a décima parte dos produtos da terra, bem como dos rebanhos e manadas, pertencia ao SENHOR e devia ser-lhe oferecido.

Alguns, no seu afã de tentar justificar a moderna doutrina do dízimo, conforme é ensinada pelas suas igrejas, acabam concordando que realmente no Antigo Testamento o dízimo era constituído somente de produtos agro-pecuários, mas isso porque não existia dinheiro na época do Antigo Testamento, porém hoje, como temos dinheiro circulando, então se desfaz a necessidade de se pagar o dízimo em produtos agro-pecuários. Outros usam, com sagacidade, essa passagem: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas." (Mat 23.23). Afirmam, por esse texto, que o Senhor Jesus estava confirmando o dízimo, será? É claro que não! Examinando o contexto veremos que Jesus estava censurando os escribas e farizeus por causa da hipocrisia deles. Exigiam o dízimo mas não cumpriam o restante da lei. Por outro lado, A GRAÇA ainda não tinha sido, definitivamente, instalada. Ainda perdurava a lei e o próprio Jesus estava sob a lei. Na transição da lei para a graça, TUDO que pertencia a lei acabou: Sacrifícios, Sábados, dízimos, etc. Vejam o que Jesus disse: "A lei e os profetas duraram até João..." (Luc 16.16).


Ora, vimos acima que desde os tempos dos patriarcas já existia dinheiro. E na Bíblia, NINGUÉM pagava o dízimo em dinheiro...Para que inventar moda? O dízimo na velha aliança era cobrado por causa da tribo de Levi que não recebeu posse na terra prometida, quanto à Abraão, ele deu espontâneamente, porque Deus nunca cobrou dízimo de ninguém.

E mais, Deus mesmo estabeleceu que somente as pessoas ligadas à produção agro-pecuária deveriam trazer dízimos. Nem todos trabalhavam plantando ou criando gado. A Bíblia fala de várias outras atividades profissionais não ligadas a agro-pecuária:

Artesãos (Exôdo 31:3-5; 35:31-35; II Reis 16:10);
Padeiros (Gênesis 40:1-2; Jeremias 37:21; Oséias 7.4);
Carpinteiros (II Samuel 5:11; II Reis 12:11; II Crônicas 24:12; Esdras 3:7; Isaías 44.13; Mateus 13:55;
Cozinheiros (I Samuel 8:13; 9:23-24).
Guardas (II Reis 22:4; 25:18; I Crônicas 15:23-24; Jeremias 35:4);
Pescadores (Isaías 19:8, Jeremias 16:16; Ezequiel 47:10; Mateus 4:18: 13:48; Lucas 5:2)
Mestres-de-Obra (Rute 2:5-6; I Reis 5:16; II Crônicas 2:2,18; Mateus 20:8)
Ourives (Neemias 3:8, 31-32; Isaías 40:19; 41:7; Jeremias 10;9
Caçadores (Gênesis 10:9; 25:27; Jeremias 16:16)
Mercadores (Gênesis 23:16; 37:28; I Reis 10:15; Neemias 13:20; Mateus 13:45)
Músicos (I Reis 10:12; I Crônicas 6:33; 9:33; II Crônicas 5:12)
Alfaiates (Êxodo 28:3; 35:25-26; II Reis 23:7; Proverbios 31:19; Atos 9:39)
Coletores de impostos (Daniel 11:20; Mateus 10:3; Lucas 5:27).

Estes trabalhadores não pagavam dízimos. Uma vez que os dízimos eram oferecidos somente em forma de grãos, ovelhas, gado, os irmãos conseguem imaginar os profissionais acima comprando bois, vacas e cereais para participar das entregas dos dízimos? Onde está escrito na Bíblia que eles procediam assim?

Se eles não produziam este tipo de riqueza não seria uma incoerência exigir deles dízimos de coisas que não eram legitimamente frutos de suas ocupações? Não há nenhuma citação bíblica de que os frutos do trabalho podiam ser cambiados ou compensados por ovelhas ou grãos a fim de se cumprir o procedimento dos dízimos.

A doutrina do dízimo ensinada hoje em dia em muitas igrejas evangélicas não tem nenhuma correlação com o dízimo lá do Antigo Testamento. Não temos mais Templo, nem sacerdotes, nem levitas. Não vivemos numa sociedade teocrática. A lei do dízimo definitivamente ACABOU (Leia atentamente Hebreus 7:1-28, com especial destaque para o versículo 18). Não existe mais a “Casa do Tesouro”, a qual era um depósito central para aquela quantidade enorme de alimentos e animais.

Além disso, em Hebreus 7:4 lemos que o patriarca Abraão deu os "dízimos dos despojos". Algum pastor evangélico ou teólogo moderno alguma vez ensinou à sua igreja o que é "dízimo dos despojos?" Alguma igreja evangélica aceitaria receber o "dízimo dos despojos?"



Infelizmente, verdade seja dita: Muitas igrejas hoje são verdadeiras máquinas de fazer dinheiro e somente interessa a elas a grana dos seus fiéis. NADA MAIS...

Quando alguém põe num envelope 10% de seu salário, à luz da Bíblia, não está pagando dízimos ao Senhor. Deveríamos chamar aquilo de taxa denominacional, oferta sistemática ou pacto financeiro. Mensalidades, talvez. Invenção da teologia moderna...

Através de uma lavagem cerebral cria-se uma base supersticiosa. Quem dá dez por cento de suas rendas para a igreja será abençoado. Quem não o fizer, ficará sujeito as mil maldições que lhe aguardam na próxima esquina. Não é precisamente isso que muitos pastores pregam dos púlpitos das suas igrejas?

Consideremos mais o seguinte:

Os dízimos lá do Antigo Testamento tinham uma FUNÇÃO SOCIAL. Eram usados para o sustento dos LEVITAS, dos ORFÃOS, das VIÚVAS e dos ESTRANGEIROS - Deuteronômio 14:28-29.

Algum pastor evangélico alguma vez ensinou do púlpito de alguma igreja que lá no Antigo Testamento os dizimistas também COMIAM DO SEU PRÓPRIO DÍZIMO? Eu nunca ouvi falar que algum pastor sequer tocou nesse assunto... Confira isso lendo Deuteronômio 12:6-7 e 11 e 14:22-29.

Sobre o sustento específico que os LEVITAS recebiam dos dízimos, lemos assim em Números 18:23-24 e 31.

CONCLUSÃO:

O dízimo do Antigo Testamento, o qual, como vimos, consistia em produtos agro-pecuários e até mesmo dos despojos (Hebreus 7:4) foi ABOLIDO! (Ver Hebreus 7:18). E essa doutrina do dízimo, que consiste em fazer o membro de uma igreja a dar 10% do seu salário a uma determinada denominação evangélica, é MENTIROSA e não tem o menor fundamento bíblico. Foi inventada pelos homens para arrancar dinheiro do povo.

Na Igreja de Cristo existem as COLETAS VOLUNTÁRIAS, sem quaisquer imposição de valores ou coação de qualquer espécie. Diz a Palavra de Deus:

"Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" - II Coríntios 9:7.

A alegria é a chave. Mas se tem pregado muito sobre a necessidade nas igrejas modernas. O Pai Celeste não necessita de dinheiro para que sua obra avance, mas sim de homens de coragem e oração, que VOLUNTARIAMENTE se disponham para a Obra de Deus.

"De graça recebestes, de graça dai", foi o que nos ensinou o Senhor Jesus em Mateus 10:8. Quem quer que exerça ministério na Obra de Deus JAMAIS deve exercê-lo esperando qualquer tipo de remuneração, mas ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE as bençãos espirituais. O ministério da Obra (anciães, cooperadores do ofício ministerial, cooperadores de jovens e menores e os diáconos) é constituído por irmãos que atuam na Obra de forma VOLUNTÁRIA.

A irmandade NÃO PRECISA pagar 10% do seu salário para sustentar HOMEM NENHUM, mas sim COM ALEGRIA contribuir para o avanço da Obra de Deus, ofertando aquilo que Deus tocou em seu coração. (Não só com dinheiro, mas também com comida, roupa, etc).

Deus abençoe a todos.




Copiado do blog: http://congregacaocristadosetimodia.blogspot.com e editado por Marcos de Lima.

Postado por Lima às 09:53

Marcadores: coletasdinheirodízimograçalevitas

1 comentários:


Deus não aceita nem precisa de dinheiro nem de coisas materiais


 Deus não aceita nem precisa de dinheiro nem de coisas materiais  
 Vamos meditar na palavra do Senhor Jesus, e conhecer a verdade daquele que deu a sua vida em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados.  

Mas na primeira carta a  Timóteo 6.3-6, a palavra do Senhor diz: Se alguém ensina outra doutrina, que não seja em conformidade com as sãs palavras do nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas são homens corruptos de entendimento, e que não conhecem a verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho, aparte-te dos tais, mas grande ganho é a piedade com contentamento.
E em Romanos 2.35, a palavra do Senhor, à luz do Evangelho diz: Quem deu primeiro a  Ele  para que fosse recompensado?  Será que precisamos dar algum bem material a Deus para recebermos a suas bênçãos?
Por ventura o nosso Deus é um Deus de barganha? No Salmo 50.12 disse o Senhor:  Se eu tivesse fome, eu não vos diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude. Em Deuteronômio 10.17 está escrito:  O Senhor não aceita recompensas.  
Em Isaias 5.3, a palavra diz: Por nada fostes vendidos, também sem dinheiro sereis resgatados;  o que é confirmado ainda em Isaias 55.1, onde diz: Vinde as águas, todos os que tem sede e os que não tem dinheiro, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço.
Dar dinheiro na igreja não nos dará galardão nenhum perante a Deus, porque no Evangelho de Cristo não há ordenança para se tomar dinheiro dos fiéis, dízimo e nem oferta. Então alguém poderá citar a oferta daquela pobre viúva que deitou duas moedas, do seu sustento na arca do tesouro e foi por Jesus Cristo, reconhecida  (Marcos 12.41-44).  
Isso ocorreu porque no Antigo Testamento, havia ordenança para se tomar os dízimos do povo, os quais eram também oferecidos ao Senhor em ofertas alçadas (Números 18.24). Porém, Jesus reconheceu a lei de Moisés, tanto que  Ele mesmo disse:  Eu não vim abolir a lei, mas vim para cumprir  (Mateus 5.17), porque Ele viveu na vigência da lei.  
Mas após ter consumado sua missão de morrer na cruz e ressuscitar, a lei findou-se. O que precisamos entender de vez por todas, é que não só o DÍZIMO, mas toda a lei cerimonial do Antigo Testamento foi por Cristo, abolida (Hebreus 7.18; II Coríntios 3.14).  A lei e os profetas duraram até João Batista. (Lucas 16.16).   
Hoje vivemos a graça do Senhor Jesus e qualquer esforço para voltar a lei de Moisés, que Cristo desfez na cruz , é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro da separação que foi por ele derrubado (Efésios 2.13-15).  
Em II Coríntios 9.6,7 a palavra diz: O que semeia pouco, pouco também ceifará, o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza, ou por necessidade, porque Deus ama quem dá com alegria.   
Muitos pregadores usam este texto sagrado por ocasião da coleta, dizendo que isto é dinheiro para a obra do Senhor, mas não mencionam o versículo 9 do mesmo capítulo onde a palavra diz:Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.  
Observaram, o que o Senhor mandou semear com alegria? Neste texto, o Senhor está ordenando que façamos caridade, como determinou em todos os livros do Novo Testamento. Mesmo porque o Senhor Jesus nunca mandou semear dinheiro nas igrejas, mas amor ao próximo, em forma de caridade.  
Muitos perguntam,  se não podemos coletar dinheiro dos irmãos, o que faremos para manter os templos?
Quando os discípulos mostraram a estrutura de um templo para Jesus,  Ele lhes respondeu:  Em verdade vos digo, que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. (Mateus 24.1,2).   
Por que então iremos nos preocupar com coisas materiais, que para o Senhor não tem valor algum? Na palavra está escrito:  O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo Senhor do Céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tão pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa, pois, ele é quem dá a todos a vida, e a respiração e todas as coisas. (Atos 17.24,25).    
O templo que o Senhor valoriza não é a estrutura material construída por mãos de homens, porque igreja não é prédio, mas é formada por cada um de nós que o tememos e guardamos a sua palavra no coração, e formamos um corpo, cuja cabeça é o Senhor Jesus, e esse corpo  constitui a igreja de Cristo que Ele virá buscar para a vida eterna, observe:
 Vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse:  Nele habitarei e entre eles andarei e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo  (II Coríntios 6.16). Este é o templo que devemos e precisamos conservar íntegro, puro, santificado para a permanência do Espírito Santo do Senhor.  
Em Mateus 18.20, disse Jesus: Onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.  
            Portanto, meu amado irmão, não se deixe levar por suaves palavras, porque a palavra do Senhor nos alerta:  Por avareza farão comércio de vós, com palavras fingidas  (II Pedro 2.3). E o Senhor não terá o culpado por inocente;  Ele disse:  ERRAIS POR NÃO CONHECER AS ESCRITURAS E NEM O PODER DE DEUS.(Mateus 22.29),  ...e maldito o homem que confia no homem  (Jeremias 17.5),  mas Bem-aventurado o homem que deposita a sua confiança no Senhor  (Salmo 40.4).  
Hebreus 13.15,16  Ofereçam sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada.   
É fácil agradar a Deus. O sacrifício que o Senhor requer de nós é este, que nós o adoremos, porque Deus é espírito e importa que o adoremos em espírito e em verdade (João 4.23,24), Ele não requer nenhum bem material, pois todas as coisas foram feitas por  Ele.  O Senhor quer que amparamos os nossos irmãos nas suas necessidades, que sejamos hospitaleiros (Romanos 12.13). Isto sim agrada a Deus. Isso é amor ao próximo, isso é ajuntar tesouro no céu.
Para alcançar a salvação necessário é fazer a vontade do Pai que está no céu (Mateus 7:21), obediência aos seus mandamentos, não só com palavras, mas com boas obras, porque amar ao próximo vai muito mais além do que esboçar um sorriso para o irmão, dar-lhe um abraço ou simplesmente dizer que o ama. Necessário é saber que o próximo sente a mesma fome, a mesma dor, o mesmo frio que sentimos, e precisamos socorrê-los nas suas necessidades..  
Fazer caridade, isto sim, nos dará galardão para a vida eterna, no livro de Mateus 25.31-46, o Senhor Jesus nos dá a certeza que arrebatará para si  os que foram caridosos com seu próximo, mas quanto aos que negligenciaram este amor está reservado o fogo eterno.  
Vamos exemplificar: Saem dois irmão caminhando numa paralela, um pela direita e outro pela esquerda. O irmão que caminha pela esquerda sai por ai dando dinheiro para construir templos, para salários de dirigentes, para viagem da cúpula da igreja, enfim, dinheiro para ser usado em coisas materiais.  
O  irmão que caminha pela direita, dá alimento para quem tem fome, agasalho para quem tem frio, visitando os enfermos, acolhendo o estrangeiro, etc. No fim da jornada, ambos se deparam  frente a frente com o Senhor Jesus. Então eu pergunto: Para qual dos dois o Senhor vai dizer: Vinde a mim, bendito do meu Pai, a tomar posse da coroa que lhe está reservada desde a fundação do mundo, porque tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, estando nu me vestistes, sendo estrangeiro me hospedastes...? (Mateus 25.34,35).
É evidente que você dirá que o Senhor Jesus irá reconhecer  o irmão que praticou boas obras,  o amor ao seu próximo com caridade.  Muito bem, é exatamente isso, mas vá você também, e faça da mesma forma, e terás um tesouro no céu, porque assim declarou o Senhor Jesus.  
 Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens  (I Coríntios 7.23).

Malaquias 3 é uma peça de “bruxaria cristã”?


Malaquias 3 é uma peça de “bruxaria cristã”?

Dar o dízimo é pecado?



         Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do contexto e usado como maldição, numa espécie de ”bruxaria cristã”, pelos pastores ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorância bíblica. Malaquias foi escrito para um Israel que existia sob a lei. O dízimo era agrário e não baseado na renda. Israel havia se tornado relapso, os sacerdotes não faziam o seu trabalho, os sacrifícios eram corrompidos e rejeitados por Deus, com o povo negligenciando totalmente as leis matrimoniais e a manutenção e restauração da Casa de Deus.  Já não se faziam sacrifícios aceitáveis.

         Usar Malaquias como “maldição” contra pessoas salvas, que confiam no  perfeito sacrifício de Cristo, pessoas que respeitam o matrimônio e não estão negligenciando o templo do Novo Testamento (ou seja, o seu corpo e condição espiritual), nem faltam às reuniões do “Corpo de Cristo”, é aplicar erroneamente a Palavra de Deus, visando lucro financeiro. Vejam o que declara o autor de um bestseller sobre o dízimo obrigatório, por crassa ignorância da Palavra, ou por pura ambição:

         ”Todo cristão que não está honrando  Deus com o dízimo é culpado de estar roubando-O; está vivendo sob uma maldição e ficará na escravidão financeira, até que obedeça a Palavra de Deus e comece a dizimar. O dízimo quebra a maldição.” (“God’s Financial Plan”, Norman Robertson, p. 61, #12).

         Esse malaquiano é quem  deveria ser amaldiçoado  por torcer de tal maneira a Palavra Santa. É isso que um pregador deve dizer a uma pessoa salva? O sacrifício de Cristo não foi suficiente? Será que Cristo removeu todas as maldições, menos a maldição financeira?  Isso é um tipo de condenação à indução pelo medo, a qual é opressora, negativa e totalmente antibíblica. Esta declaração mistura a lei com a graça, deixando de manejar corretamente a Palavra da Verdade, constituindo-se em pedra de tropeço, não sendo um artigo de fé e, portanto, sendo um  pecado.

         Recentemente escutei um ministro lançar essa despropositada maldição de Malaquias à igreja, declarando que estava cansado de ver a igreja dele carente das bênçãos de Deus, por causa dos ladrões que freqüentavam a igreja e não dizimavam, dando somente ofertas... de procedência duvidosa. Será  que esse ministro  iria recusar todo o dinheiro desses “ladrões não dizimistas”?  Por que  iria ele participar de sua “ladroagem e pecado”, aceitando o dinheiro de uma “fonte corrupta?” (Malaquias 1:10; Amós 5:22) ...

         Para estar certo de que não haveria engano na lei do dízimo agrário sob a lei, cada hebreu tinha de fazer uma declaração de honestidade  perante o Senhor (Deuteronômio 26:13-15). Essa declaração obrigatória também especificava que o dízimo havia sido dado honestamente “... ao  levita, ao estrangeiro, ao transeunte, ao órfão e à viúva”.

         Se um crente está vivendo uma vida fora dos preceitos bíblicos, ou dizimando erroneamente, isso de nada lhe aproveitará, pois Deus não compactua com fraudes.



         Devemos manejar corretamente a Palavra da Verdade. A 1 Coríntios 13 esclarece: “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”.  Esse é o amor ÁGAPE. Declaro que quem  com o propósito de receber está impropriamente motivado, pois não está dando com amor ÁGAPE. Devemos dar por amor,  porque isso é correto. Tudo que recebemos de Deus é pela GRAÇA, através da fé em Jesus Cristo e Ele jamais nos ensinou a nos basearmos em obras (Lucas 18:9-14). A Escritura ensina que Deus não aceita ofertas de pessoas que vivam desonestamente e que não dêem com espírito reto. (Malaquias 1:10; Amós 5:22, 1 Coríntios 13:3).

         O Novo Testamento sempre aperfeiçoa a lei. Ele nos ensina que a intenção é mais importante do que a regra. Segundo nos esclarece a 1 Coríntios 13, TUDO que é dado com falsas intenções de lucro resulta em NENHUM lucro individual. As promessas de Deus são de fé e esperança; portanto,  dar sem amor ÁGAPE é um esforço sem resultado algum. Alguém pode crer e esperar boas coisas do Pai Celeste, quando dá sem o objetivo de receber. Isso para evitar que esse ato se torne centrado em obra. Uma coisa é certa: tudo que afeta a perfeita obra de Cristo não provém de Deus. (Lucas 18:9-14).

         Aos membros de igrejas malaquianas, cujos pastores vivem falando de oferta das primícias, aqui vai um esclarecimento:

         O Dizimo antes e durante a lei jamais foi a mesma coisa  que a  oferta das primícias. Muitos mestres do dízimo obrigatório confundem o dízimo com  as ditas. Por não saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas passagens da Escritura (com relação a dar as primícias) são mal aplicadas, a fim de darem suporte à doutrina do dízimo obrigatório. A oferta das primícias acontecia quando os israelitas traziam (como  oferta) a primeira porção dos frutos colhidos. Era uma petição pelas colheitas futuras, as quais, posteriormente, seriam dizimadas. Era uma forma de compromisso de que os dízimos das colheitas seriam entregues. A oferta das primícias nunca foi dizimo, antes nem durante a vigência da Lei Mosaica.

         Os mais famintos pelos dízimos e ofertas são os pastores que pregam a teologia da prosperidade, a qual somente funciona para eles mesmos.

         A obra de Cristo não deve ser vista como uma  promessa de que seremos bem sucedidos e nos tornaremos ricos.

         Vejamos alguns trechos de uma entrevista feita com o ex-pregador pentecostal, Jim Baker, depois que ele se arrependeu e Deus ressuscitou o seu ministério:

         “Sobre a pregação da prosperidade: Comecei a ler e escrever cada palavra conforme registrada no Evangelho. Chorei por ter estado tão errado, pregando outro evangelho e outro Jesus. Jesus chamou a riqueza de enganosa. Ele também disse: ‘Ai dos ricos’ e que ‘Não se pode servir a Deus e às riquezas’ (Mateus 6:24; Lucas 16:13). Ele jamais colocou os ricos e as riquezas num foco positivo. Como eu pude desperdiçar tanto tempo enfatizando bênçãos financeiras?

         Eu costumava citar a 3 João 2 dizendo: ‘Acima de tudo, Deus deseja que vocês prosperem’. Eu amava essa passagem da Escritura. Ela parece ótima, num cenário da TV, quando se levantam fundos, e eu as interpretava como se Deus desejasse que fôssemos todos ricos. Mas quando cheguei às palavras de João, pensei: ‘Ora, isso não faz sentido.’ Então procurei a palavra ‘próspero’ no Grego e descobri que ela é composta de dois vocábulos: o primeiro significando ‘bom’ ou ‘bem’ e o segundo significando  ‘jornada’. É uma palavra progressiva, então parece uma jornada.

         Então, temos aqui basicamente o que João quis dizer: ‘Amado. Desejo-lhe uma boa jornada pela vida, do mesmo modo como sua alma tem feito uma boa jornada para o céu’.  Era uma saudação! Construir uma teologia sobre esse verso é o mesmo que edificar a igreja sobe a frase ‘Tenha um dia feliz!’

         Comecei a examinar as passagens da Escritura, usadas no ensino  da prosperidade, tais como “Dai, e ser-vos-á dado’ (Lucas 6:38). Mas quando fui ao contexto da Escritura, descobri que Cristo estava nos ensinando que na mesma medida em que perdoamos somos também perdoados. Ele estava ensinando o perdão, não dinheiro. Ele estava nos ensinando que na medida em que perdoamos somos também perdoados.

         Eu costumava copiar meus sermões de outros pregadores. A Bíblia admoesta os pastores que obtêm suas mensagens de outros. Acho que a razão de termos hoje outro evangelho e outro Jesus sendo pregados é porque os pregadores tiram seus sermões dos outros e do ensino motivacional. Uma porção do que está sendo ensinado hoje é simplesmente ensino motivacional, com um pouco de Escritura nele inserido”.

         Certa vez o pastor de uma igreja “avivada”, muito conhecido aqui em Teresópolis (RJ), foi pregar no seminário onde eu lecionava Inglês e Teologia Sistemática. À medida em que ele ia falando, eu já sabia a próxima sentença que ele iria dizer. É que ele estava “papagueando” nada menos que o capítulo de um livro que eu acabara de ler. Tanto que nos final da “pregação”, ele falou: “Icabode!”, exatamente a última palavra do tal capítulo.

          Para alguns pregadores o Cristianismo dos tempos atuais parece nada mais do que um bolo de sucesso com uma camada de cobertura cristã. Para eles “a riqueza é igual à piedade’. E a falta de riqueza é igual a “maldição”. Mas vamos ler Tiago 1:9-11: “Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação, e o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva. porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos”.

            Esses arrogantes mestres da prosperidade olham para os pobres, esquecendo que a maior fatia do seu dinheiro provém dos baixos salários do trabalhador, em geral iletrado e fácil de ser manipulado. Tal arrogância, muitas vezes, os leva a acreditar que “Deus sempre se encontra onde o dinheiro está fluindo”. Esses lacaios da doutrina da prosperidade pensam assim: “Ora, se eu estou faturando tanto dinheiro, isso só  pode ser de Deus!”

         Vamos repetir: Dar o dízimo com segunda intenções, conforme é praxe entre os membros das igrejas malaquianas, achando que Deus terá obrigação de retribuir o dito com bênçãos materiais e espirituais, é um grave pecado. Porque Deus não é comerciante para trocar mercadoria, nem quitandeiro para pesar as frutas e legumes e cobrar o equivalente em valor. Ele é Soberano e disse a Moisés:“Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece”.

         Se você, meu irmão, tem dado o dízimo pensando receber algum favor divino, isso é obra morta e Deus odeia esse tipo de coisas. As obras foram abolidas desde a morte de Cristo no Calvário, onde Ele nos deu a salvação, creditando-nos todas as bênçãos espirituais, segundo Efésios 1:3.

         Dê ofertas com o coração cheio de amor e gratidão pela bondade e misericórdia de Deus e nunca tentando comprá-Lo, pois o Seu favor não está à venda. Dê ofertas para sustentar as despesas da igreja, ame seus irmãos em Cristo, preste muita atenção nos sermões do pastor, cante belos hinos para louvar e glorificar o Senhor, que o melhor ELE vai fazer, com toda certeza!



Mary Schultze, julho 2006.

Material extraído do artigo “The Truth About Tithing”,

De Richard Wayne Garganta, (richinri@aol.com).

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O DIZIMO DO AMOR



 
 O DIZIMO DO AMOR
 Data: 20/09/10 às 22:31



Pregadores e dirigentes de instituições eclesiásticas religiosas, apelidadas de "igreja"  adeptos do dízimo, fazem questão de enfatizar que não obrigam os fieis a dar dinheiro na igreja. Mas isso é o óbvio, pois, sendo forçada a entrega de qualquer bem material, deixa de ser doação voluntária e passa a ser crime de extorsão, tipificado no Art. 158 do Código Penal Brasileiro, previsto a restrição a liberdade, com  pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.   
Entretanto, os pregadores (sem generalizar porque não são todos) exumaram uma lei extinta, colocaram uma nova etiqueta de validade no dízimo, elaboraram um ajuste para empregá-lo no tempo da Graça do Senhor Jesus, e o usam da forma mais lucrativa possível. Mas  em conformidade com as escrituras do Novo Testamento, o dízimo hoje é uma falácia e disso não se tenha a menor dúvida.   
           Mas quando os interessados no dízimo certificam que a sua abolição no Novo Testamento é irrefutável, mesmo assim, ainda tentam justificar-se para continuar na prática do erro, alegando: “Sei que hoje, pela lei o dízimo é abolido, mas dou o meu dízimo por amor”.   
           Bem, quanto aos beneficiários sabemos que recebem o dízimo por amor a si mesmo, mas o financiador vai dar dinheiro por amor a quem, porventura não seria por medo? 
           É certo que a lei uma vez abolida, torna-se impraticável em qualquer situação, e não poderá mais ser empregada porque não tem mais força de decisão, pois, perdeu a virtude e a legitimidade.   
           Mas esse argumento de “dizimar por amor” vem por razões naturais: Uns para conservar inviolável o seu ministério, outros para se manter bem com cúpula, diversos para que não sejam acometidos ao constrangimento sucedido àqueles que seguiam a Jesus e quando O confessavam o Cristo Filho de Deus, eram expulsos das sinagogas pelos judeus (João 9.22, 34). 
           E a maioria dos fieis optam pela omissão, por causa do medo da maldição  do devorador, porque já está incutido na mente as pregações persuasivas pelos beneficiários do dízimo, massificadas no livro de Malaquias 3.8-11. 
           E isso é preocupante e muito perigoso porque produz o mesmo efeito de uma mensagem subliminar, pois, o dizimista, mesmo conhecendo que o precedente mandamento é revogado por causa da sua fraqueza e inutilidade, pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou (Hebreus 7.18,19), às vezes tem o desejo de se libertar, mas não consegue por causa da pregação inicial com finalidade de amedrontar, a qual continua armazenada na memória e martelando o subconsciente, impedindo-o de uma nova iniciativa, ainda que isso venha em detrimento da sua salvação e do Evangelho do Senhor Jesus. 
           E os defensores do dízimo contestam a sua abolição, se escorando nas Palavras do Senhor Jesus de Mateus 5.17, onde Ele disse: Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. 
           Como também em Mateus 23.23, ocasião em que Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas. 
Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, Jesus afirmou que não veio destruir a lei, mas cumpri-la. 
Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na legitimidade da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma pela responsabilidade  de cumpri-la mesmo no decorrer do seu ministério, pois, qualquer que a violasse, seria apedrejado até a morte. E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado. 
Como também, ao censurar os escribas e fariseus (Mateus 23.23) referente ao dízimo, ocasião em que disse: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas, a razão era justamente porque estava em plena validade da lei. 
Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico. E hoje, alguém apresenta algum sacrifício a Moisés pela libertação de alguma enfermidade? Mas quando ao dízimo... 
E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei.  Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e praticou outras formalidades cerimoniais da lei.   
Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), e para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. 
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). 
           Trecho do estudo bíblico: Dízimos e ofertas permanecem no Novo Testamento? 
                    SERIA POSSÍVEL ADORAR A DEUS COM DÍZIMOS E OFERTAS? 
           Essa máxima de dar o dízimo por amor, há também o intento de agradar a Deus para receber bênçãos e prosperidades materiais. Mas a Palavra na Carta aos Romanos 11.35, faz um questionamento que precisa ser apreciado com cuidado, o qual diz: Quem deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado? Ratificado no livro de Jó 41.11, onde o próprio Senhor censura os que intentam subornar a sua mente, observe: Quem primeiro deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu. 
           Assim também disse em Salmos 50.12: Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude. 
           Portanto, é impossível agradar a Deus oferecendo a igreja coisas materiais, visto que tudo que há no universo foi Ele mesmo quem criou, porem, na Carta aos Hebreus 13.15-16, há uma indicação para que possamos agradá-lo verdadeiramente, onde está escrito: Ofereçamos a Deus, através de Jesus, sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.           
           Essa Palavra desmente os pregadores que induzem aos fieis a doação de valores, sob alegação de adorar a Deus, principalmente quando se trata de dízimos e ofertas, vinculando dinheiro com bênçãos, subestimando assim, o sacrifício do Senhor Jesus, o qual veio para nos dar algo infinitamente superior e melhor do que toda riqueza deste mundo, que é a sua paz aqui na terra e a salvação para a vida futura, pois Ele foi morto e com o seu sangue comprou para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação. 
           O qual também ensinou que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em Espírito e em Verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Porque Deus é Espírito, e importa que os que o adoram, o adorem em Espírito e em Verdade. 
           Portanto, sendo o dízimo abolido (Hebreus 7.5-12) seja a doação por lei ou por “amor” é um desafio a Palavra de Deus. 
E, diante da verdade, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da lei do Velho Testamento.   
           Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.    Estar sem a graça de Deus, é estar morto. 
           Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. Pois a palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16). 
           Portanto amados, no tempo da graça qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por Ele derrubado (Efésios   2.13 a 15).